segunda-feira, 29 de maio de 2017

LIDERANÇA

       
                                   
                                              A Liderança na Igreja Primitiva


Não há dúvida de que os primeiros líderes cristãos foram os apóstolos. Quem eram eles? Os primeiros apóstolos foram os onze discípulos mais chegados de Jesus, e depois, Matias integrou o grupo “Dos 12”. Eles atuaram primeiro em Jerusalém e depois muitos deles saíram a pregar o Evangelho e implantar igrejas em outros países do mundo antigo. Outros se somaram aos doze, de sorte que no Novo Testamento encontramos muitas referências a outros homens como sendo também apóstolos (Paulo, Apolo, Barnabé, Tiago etc.).
Eles eram, em suas missões, tais quais os missionários de hoje. Obreiros viajantes, itinerantes, sem estarem estabelecidos em uma só cidade. Ficavam em uma cidade somente o tempo necessário para plantar algumas igrejas, nas casas de “homens de paz”. Os apóstolos eram enviados pela igreja onde se congregavam inicialmente, e plantavam igrejas aonde eram enviados.
Somente a igreja em Jerusalém e a de Antioquia (na Síria) começaram sem o trabalho de um apóstolo. Jerusalém, porque a igreja ali começou quando o Espírito Santo desceu sobre os irmãos. Antioquia, porque a igreja ali foi formada pelos que fugiram de Jerusalém e lá se estabeleceram. Paulo era da igreja de Antioquia e depois se tornou apóstolo, enviado aos gentios (não judeus), juntamente com Barnabé.
Depois que uma igreja estava iniciada, com poucos meses, o apóstolo deixava aquela cidade e partia para outra. Corinto foi a igreja que deu mais trabalho a Paulo em sua implantação e ali ele demorou dezoito meses. Só dezoito meses numa igreja complicada como aquela? Sim. E com quem ficava a igreja recém fundada? É exatamente aqui onde muitas pessoas pensam equivocadamente que as igrejas eram diferentes, nas diferentes cidades, quanto à organização, especialmente quanto à liderança, pois encontramos nas cartas neo-testamentárias que algumas igrejas tinham Anciãos /presbíteros (como a de Éfeso), outras eram diretamente dirigidas pelos apóstolos, e outras pelos companheiros apostólicos de Paulo (Silas, Timóteo, Tito e outros, chamados equivocadamente de “pastores”).
Porém, o fato é que todas as igrejas tinham a mesmo tipo de liderança nos momentos certos de suas vidas. Em outras palavras, todas (com exceção de Jerusalém e Antioquia) foram fundadas por apóstolos. Todas eram orientadas no início por cartas e eventuais visitas dos seus fundadores – apóstolos. Em todas elas, os Anciãos só surgiam depois de alguns anos. Os Anciãos eram homens locais, maduros, tanto na idade, quanto no Evangelho. Esses não eram sustentados pela igreja da cidade, a não ser, talvez, com raras exceções.
Como poderia haver anciãos em uma igreja que tinha apenas poucos meses de vida? Impossível.
Aí muitos dizem: “por isso, nessas igrejas onde não havia ainda Anciãos, eram indicados pastores ‘de fora’ para liderá-la.” Errado. Nas igrejas onde ainda não havia surgido um colegiado de Anciãos, os apóstolos cuidavam diretamente das igrejas, como já dissemos, por meio de cartas e com eventuais visitas. O que você acha que as cartas apostólicas estão fazendo no Novo Testamento? Elas contém a orientação dada para certas igrejas, de seus apóstolos plantadores. Essas orientações inspiradas foram guardadas como Escritura e nos abençoam ainda hoje.
Mas, e Timóteo e Tito, não eram pastores? Não. Eles eram companheiros apostólicos de Paulo. Jovens trainees (ou estagiários) de Paulo. Futuros apóstolos. Eles não eram homens locais, estabelecidos em uma cidade. Nem sequer eram maduros na idade. Eram também viajantes, itinerantes como Paulo. Aliás, não existe no Novo Testamento essa figura de pastor (ou padre) como a conhecemos hoje, um funcionário local de uma igreja, com sustento integral e autoridade eclesiástica especial sobre os membros da igreja. As cartas de Paulo a Timóteo e a Tito trataram de orientar a esses jovens futuros apóstolos sobre as visitas eventuais que eles fariam em algumas igrejas (Timóteo a Éfeso e Tito a Creta), para cuidar delas enquanto não havia surgido nelas os Anciãos-Bispos e Diáconos. Uma típica missão apostólica.
Então, com quem ficava a igreja recém fundada? Com os próprios irmãos, com Jesus Cristo como Cabeça e Pastor Supremo, com o Espírito Santo e com a assembléia, como Corpo de Cristo, tomando as decisões. Mas o apóstolo fundador da igreja não a abandonava. Como já foi dito, ele a visitava eventualmente e escrevia cartas para orientá-la enquanto não apareciam os “anciãos” daquela cidade.
Quando surgiam os Anciãos, o pastoreio das igrejas (nas casas) de uma cidade era confiado a eles. A todos eles. Quando surgiram Anciãos em Éfeso, Paulo os chamou e orientou (Atos 20.17-22). Paulo os responsabilizou totalmente pelo pastoreio das igrejas em Éfeso. Disse ainda que jamais iria lá novamente. Note que não houve menção ou destaque de nenhum deles como “o pastor” ou “pastor-presidente” ou “Ancião-regente”. Todos os anciãos de lá eram os Bispos da igreja da cidade. Um colegiado, não “um pastor”. Um colegiado sem presidente.
É importante ressaltar que pastorear é cuidar, e não mandar. É essencialmente orientar e vigiar para que as ovelhas não se percam e o inimigo não as destrua. Pastorear é essencialmente ensinar, vigiar e cuidar. Funções que não trazem em si nenhum aspecto de autoridade oficial ou cargo, que requeira obediência legal, semelhante às autoridades do mundo. Se refletirmos nas atividades de um pastor de ovelhas, usado no Novo Testamento como metáfora do trabalho dos Anciãos, entenderemos melhor o que eles são. No interior do estado do Ceará é falado o verbo “pastorar”. Obviamente, percebe-se que é uma pronúncia errada do verbo pastorear. Os meninos que vigiam carros estacionados nas ruas pedem aos donos para “pastorar” os seus veículos. Em outras palavras, eles pedem para vigiar os veículos, em troca de alguns centavos. E o que eles fazem? Nada. Só olham para que ninguém mexa ou roube os carros de seus “patrões”. A simples presença deles inibe os ladrões. Pastorear é uma função e não um cargo. E é uma função muito mais passiva do que ativa. Interessantemente, o outro termo usado no Novo Testamento para os anciãos é epískopo. Epíscopo, ou Bispo, significa etimologicamente “vigia”, ou se preferir, “supervisor”. Um supervisor não faz a obra, mas supervisiona (ou audita) o que outros fazem, para garantir que o trabalho não se afaste dos objetivos definidos por quem o solicitou. Sua função é avisar quando algo estranho acontece. Uma função passiva.
E todas as igrejas com o tempo, deveriam ser “pastoradas” por um conjunto de Anciãos/bispos. Sem exceção. Era esta a orientação e a tradição dos apóstolos, inspirados pelo Espírito Santo.
Quando lemos no Novo Testamento que algumas igrejas tinham presbíteros e outras não, é porque as cartas foram escritas em anos diferentes no primeiro século. Algumas igrejas eram mais novas e não tinham Anciãos ainda. Outras eram mais antigas e já contavam com Anciãos e diáconos. É importante perceber que nenhuma igreja tinha somente um Ancião -Bispo, ou mesmo um dos Anciãos com autoridade superior aos demais. Só se tem notícia desse tipo de distorção de liderança cristã a partir do segundo século, ao ler os escritos dos chamados “pais da igreja” do segundo século (Inácio de Antioquia, Justino Mártir e outros). No primeiro século, ou seja, na Bíblia, as igrejas ou eram lideradas por um colegiado de Anciãos , ou diretamente pelos apóstolos, quando ainda imaturas.
Havia também os diáconos – homens igualmente experimentados na fé, cuja missão era coordenar e servir aos irmãos nas igrejas, bem como dar assistência aos necessitados.
Assim, a micro-estrutura organizacional das igrejas bíblicas era apenas os irmãos e irmãs, e dentre eles (nas igrejas mais antigas) os Anciãos Bispos e diáconos, todos num mesmo nível, porém com diferentes funções. Não havia hierarquia. O Senhor Jesus condenou claramente a hierarquia no meio da sua igreja, quando disse “Entre vós não será assim.” (Mateus 20:25-27). Ninguém representava a igreja sozinho, nem mesmo o colegiado de Anciãos , nem se este se juntasse com os apóstolos visitantes. Veja que a igreja toda tomou a decisão no concílio de Jerusalém. A igreja toda (os irmãos, as irmãs, os Anciãos e os apóstolos). Ninguém manda na igreja, a não ser o Cabeça – Jesus Cristo.
Então, quanto à estrutura organizacional, a igreja do Novo Testamento era não-hierárquica e não-institucional. Era orgânica. Abordamos também aqui o tipo de liderança exercida na igreja primitiva.

Presbítero. Do grego presbítero, que significa “homem velho” ou ancião.


Mario Rocha

quarta-feira, 25 de julho de 2012

OS NEFILINS





Abro este tópico baseado no texto de Gênesis 6 escrito abaixo; minha objetividade é sanar algumas questões e refutar algumas mentiras acerca deste texto.



 1 Sucedeu que, quando os homens começaram a multiplicar-se sobre a terra, e lhes nasceram filhas,

 2 viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram.

 3 Então disse o Senhor: O meu Espírito não permanecerá PARA SEMPRE NO HOMEM, porquanto ELE É CARNE, mas os seus dias serão cento e vinte anos.

 4 Naqueles dias estavam os NEFILINS/GIGANTES na terra, e também DEPOIS, QUANDO os filhos de Deus conheceram as filhas dos homens, as quais lhes DERAM FILHOS. Esses nefilins eram os valentes, OS HOMENS DE RENOME, que houve na antigüidade.

 5 Viu o Senhor que era grande a MALDADE DO HOMEM na terra, e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era má continuamente


Vamos agora conhecer os erros de alguns interpretes e refutá-los e demonstrar a impossibilidade destas errôneas interpretações.

1. ALGUNS ALEGAM QUE OS DITOS FILHOS DE DEUS NO TEXTO, SE REFERI A ANJOS QUE SE MATERIALIZARAM OU SE ENCARNARAM EM CORPOS MASCULINOS PARA TEREM RELAÇÕES SEXUAIS COM AS MULHERES DA TERRA.

Refutando esse erro e demonstrando sua impossibilidade:

1. O Senhor Jeová deu a capacidade de FECUNDAÇÃO somente aos Homens e mulheres e nunca aos anjos, ademais essa capacidade de FRUTIFICAI-VOS E MULTIPLICAI-VOS era e é uma BENÇÃO que Jeová concedeu somente ao SER HUMANO e não aos ANJOS.

Logo, os anjos ficam impossibilitas de conseguirem serem FECUNDOS, a não ser que Jeová tenham com sua BOCA proferido a BENÇÃO também sobre os anjos.

Gn 1:28  Então Deus os abençoou e lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos; enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra.

Ademais é Jeová que pode ABRIR E FECHAR a MADRE.

Is 66:9  Acaso farei eu abrir a madre, e não farei nascer? diz o Senhor. Acaso eu que faço nascer, fecharei a madre? diz o teu Deus.

2. Os anjos criaturas de Jeová, não poderiam se ENCARNAR, virar carne mesmo, pois a relação sexual, com resultado de gestação de filhos, somente é possível caso o homem seja de carne mesmo e contenha DNA e cromossomos ETC, logo então esses anjos estavam impossibilitados de se encarnarem mesmo.

Aliás bíblia diz que o ÚNICO ser espiritual que se ENCARNOU  e veio a terra foi JESUS, e somente conseguiu isso devido o PODER DE JEOVÁ.

JOÃO 1.14 O Verbo se fez carne.

Jesus foi a única criatura celestial que se fez carne, HOMEM mesmo.  E isso ocorreu somente pelo PODER de Jeová, Espírito Santo.

Ou seja, para Jesus ter se encarnado, virado carne mesmo, foi preciso o Espírito de Jeová, GERÁ-LO em um útero feminino, ou seja, o que possibilitou essa encarnação, foi a ação poderosa do espírito de Jeová e um útero feminino.

Logo então, ficariam impossível qualquer anjo no céu, poder se encarnar se não fosse mediante esse procedimento.

Aliás também o relato de gênesis afirmar que TODOS daquela época MORRERAM
Gn 6:7  E disse o Senhor: Destruirei da face da terra o HOMEM que criei, tanto o homem como o animal, os répteis e as aves do céu; porque me arrependo de os haver feito.

Gn 6:17 Porque eis que eu trago o dilúvio sobre a terra, para destruir, de debaixo do céu, TODA A CARNE em que há espírito de vida; tudo o que há na terra expirará.





VAMOS AGORA AOS(NEFILINS) OU GIGANTES
O texto precisamente o verso 4 diz que naquela época os nefilins já estavam na terra, e também DEPOIS quando os filhos de  Deus conheceram as filhas dos homens.  Cabe aqui também ser notado que ANTES mesmos dos filhos de Deus coabitarem com as filhas dos homens, já existiam anteriormente os nefilins, ou seja, a existência dos mesmos é anterior ao ato dos filhos de Deus com as filhas dos homens.
  Aqui também abro parênteses para afirmar que o texto também não diz que os nefilins era prole unicamente  restrita ao relacionamento dos filhos de Deus e filhas dos homens, e isso é percebido na leitura compassiva do texto.

Aliás mesmo depois do dilúvio com o desaparecimento daquela raça, séculos depois surgem mais nefilins/gigantes

Nm 13:33 Também vimos ali os NEFILINS, isto é, os filhos de Anaque, que são descendentes dos nefilins; éramos aos nossos olhos como gafanhotos; e assim também éramos aos seus olhos.